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Tour pela EFLCH

Como desdobrou-se a visita aos edifícios acadêmicos que ficaram "abandonados" durante a Pandemia da Covid-19


A visita a Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (Campus Guarulhos) pertencente à Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) foi guiada pelos professores Pedro Fiori Arantes e Vinícius Pontes Spricigo. Os discentes em História da Arte e os artistas da ocupação Ouvidor 63 foram convidados para conhecer o campus.


Os professores explicaram como a EFLCH foi escolhida para ser construída naquele espaço. Informaram que no início aquela construção era para uma escola técnica e não possuía a parte onde se localizam as salas de aula, só existia o prédio onde hoje tem os departamentos dos cursos e a sala dos professores. Depois de um projeto federal de ampliação da localização das faculdades, decidiram ceder esse prédio para a UNIFESP, onde ali construiu-se um campus, partindo de uma obra de ampliação que elevou as edificações onde se encontram as salas de aulas e a biblioteca da universidade.


Fotografia de Amanda Ferreira

Ao passar pela portaria da faculdade localiza-se um ambiente onde normalmente os estudantes

vendem camisetas e doces. Além disso, os alunos costumam usar aquela parte para trazer um lanche e realizar suas refeições. Próximo a esse local encontra-se a biblioteca, que por razão da pandemia não estava aberta e só funciona com agendamento prévio.


Do lado esquerdo da Biblioteca temos árvores e bancos, e do lado direito tem uma construção, uma sala estruturada em vidro, mas que para ter acesso a mesma, há muita burocracia. O formato dessa sala é constituído de dois quadrados em forma de losango, virados para quem está à frente como se tivessem uma intercessão. É um local que todos que transitam pela universidade devem passar.


Fotografia de Amanda Ferreira

Os professores apresentaram um prédio colorido que está sendo construído e que assemelha-se a uma casa pequena, onde será o centro acadêmico, entretanto não é certeza, pois os planos podem mudar. Levando em consideração o fato da faculdade não ter um ambiente convidativo para as pessoas, quando chegamos na faculdade, já se depara com a portaria, e não há um lugar de identificação. A ideia é trazer a portaria para trás e fazer uma espécie de praça na frente da faculdade.


O departamento de História da Arte é bem colorido, algumas das decorações foram feitas pelos alunos e as pessoas costumam pendurar redes nos corredores, que levam o nome de Redário. Depois fomos à sala que pertence ao departamento de História da Arte, chamada de galeria, uma sala que é mais tranquila para conseguir usá-la, sua construção é pequena. Enquanto que a sala comentada anteriormente, é constituída de vidro por fora, essa outra tem duas paredes de vidro e as outras paredes são de concreto. Essa sala tem que ser limpa e arrumada por conta da falta de uso devido a pandemia, os visitantes gostaram da ideia de utilizá-la.


Fotografia de Amanda Ferreira

O campus possui uma brinquedoteca que fica ao fundo, parece uma sala abandonada, não é muito convidativa para crianças. Do lado da brinquedoteca tem um prédio onde a princípio seria a escola técnica e atrás desse prédio tem uma área livre, que está tomada por mato.


O auditório é pequeno, e não parece ser um lugar ideal para ser utilizado porque é apertado. Já o teatro é enorme, tem capacidade para quase 800 pessoas e é acessível para cadeirantes. Ele precisa de reforma, existem muitos detalhes para serem arrumados, para torná-lo funcional é um pouco complicado. Falta carpete no chão, por exemplo, e os camarins estão sendo utilizados para outras demandas durante a pandemia. A luz também é um problema, parece que tem os varais para os spots de iluminação, que foram colocados em posições estratégicas, mas não tem os spots para colocar nos varais. Os artistas do ouvidor subiram no palco e ficaram testando o palco com sua arte. Quando os professores precisam, eles utilizam o teatro, existem muitos projetos e muitas propostas para o teatro, mas não há verba.


Antes da portaria tem um espaço onde fica a entrada para o CÉU, que é uma espécie de praça para os moradores da região. É um lugar muito amplo, colorido e sensacional. São dois andares com teto alto e o segundo andar fica só nas laterais, o corredor tem uma espécie de parapeito que dá para olhar por onde as pessoas entram. Possui um pátio com bancos, jardins, aparelhos de ginástica, mesas de xadrez e de dama, tudo é muito convidativo.


Fotografias de Amanda Ferreira


A visita ocorreu de forma rápida, alguns lugares como a piscina, não deram tempo de conhecer. O último lugar que passamos foi o Terminal Pimentas, apenas para ver como ele é. Ele fica em frente ao CEAG - Central de Abastecimento de Guarulhos. Quando fizemos a volta por esse local, encontramos um lugar gramado com esculturas de metal.


Contudo, apesar de ter sido uma visita curta, foi possível conhecer a estrutura do campus e como ele se relaciona com o local onde ele está localizado. Tendo em vista que muitas ideias para torná-lo mais acolhedor as pessoas estão sendo pensadas e discutidas, a visita aos edifícios acadêmicos e aos espaços da comunidade que os entorna, foi uma ação de peso para o planejamento do projeto.

 

Texto por Jéssica Nayara e Thaíssa Machado.

Conteúdo: Amanda Raiol

Fotografias: Amanda Ferreira



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Porque Mira é relevante?

MIRA é necessário como forma de mostrar em uma plataforma como a parceria entre a UNIFESP e a Ouvidor gerou frutos que ascendem para debates sobre arte e seu espaço, além de instigar a curiosidade e criatividade dos envolvidos, tanto alunos quanto artistas. Reunir e registrar esses encontros e trabalhos é alçar para perpetuidade esse projeto que demandou muito suor dos criadores: a arte tá na MIRA!

Amanda Raiol

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