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Se Arte fosse Gente

Se a arte fosse gente, se levaria para os mais conhecidos museus, galerias e leilões, lá estarão aqueles que realmente a apreciarão de verdade e agirão de maneira educada e silenciosa, pois entendem que estão diante de algo magnífico.


Para que outros indivíduos não ficassem tristes, realizaria exposições e visitas regulares, mas colocaria preços para ser admirada, alguns mais acessíveis que outros, disponibilizando catálogos e brindes para lembrarem dela, com a condição de terem como pagar.


Se a arte fosse gente, cuidaria para filtrar os que poderiam ser admirados juntamente com ela, de preferência as europeias, e contrataria os mais diversos especialistas para ajudar nessa escolha. Contanto que tenham nome, seu conteúdo não importa realmente.

Ela se preocuparia classificar a existência das artes maiores e menores, sendo estas últimas irrelevantes, poderiam estar presentes em lugares públicos e de fácil acesso para se sentirem incluídas.


Se a arte fosse gente, gostaria que todos soubessem da sua existência e importância, garantiria de se mostrar luxuosa, em grandes centros, palcos e holofotes, deixando claro que todos podem vê-la, mas nem todos podem consumi-la.

 

Texto: Katarina Tavares

Releitura do Texto de Bertold Brecht "Se Os Tubarões Fossem Homens"

Fotografia: Ian Dooley

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Porque Mira é relevante?

MIRA é necessário como forma de mostrar em uma plataforma como a parceria entre a UNIFESP e a Ouvidor gerou frutos que ascendem para debates sobre arte e seu espaço, além de instigar a curiosidade e criatividade dos envolvidos, tanto alunos quanto artistas. Reunir e registrar esses encontros e trabalhos é alçar para perpetuidade esse projeto que demandou muito suor dos criadores: a arte tá na MIRA!

Amanda Raiol

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